quarta-feira, 9 de setembro de 2015

3 mudanças em um ano



Este ano começamos os campeonatos como o time a ser batido. Atual bi-campeão, com um técnico que apareceu no cenário nacional com a competência de transformar uma equipe de jogadores pouco conhecidos em um time encantado.

Foi a bola rolar que toda essa pompa foi perdendo o prestigio, as mudanças no ano de 2015, não fizeram com que o time se portasse da maneira competitiva que voltamos a nos acostumar. Partidas lastimáveis foram ficando frequentes e o técnico que deu 2 campeonatos foi ficando desacreditado, perdeu prestigio, aparentemente perdeu o grupo e em campo perdia a mão do que fazer a saída foi ir para outro promissor time do ano o Palmeiras e o Cruzeiro buscou um velho conhecido.

O arquiteto da tríplice coroa voltava para BH, sem o prestigio de anos anteriores, acumulando fracassos nos últimos 10 anos, dividiu a expectativa da torcida, mas chegou ganhando 3 jogos importantes e entre estes do time de Vespasiano, o que proporcionou um certo êxtase por parte de alguns da torcida, êxtase esse que não demorou a passar o efeito. A imprensa mineira ajudou a descambar o filme do "pôfexo" com a torcida. O que se via eram matérias e mais matérias falando de suas dividas de poker, da sua ausência nos treinos e nas críticas as suas alterações táticas. No começo Wanderley tentou jogar com o mesmo esquema de 2013/2014, com dois volantes, 2 jogadores abertos, 1 meia articulador e 1 centro avante, e nesta onda insistiu em lançar Allano e Marcus Vinicius, ambos não conseguiram se destacar. Tentou mudar o esquema utilizando 3 volantes, porém nenhum dos 3 volantes utilizados conseguiam sair bem para jogo devido suas características, apenas o Charles arriscava algo ao ataque, mas o condicionamento físico era um empecilho pra isso, os outros dois, Willians e Henrique quando saiam ao ataque era lastimável. E assim o técnico que fez história em 2003 foi cavando sua cova, com um cartel deplorável nesta sua passagem.

E agora surgiu Mano Menezes, com um novo auxiliar técnico fixo do time Deivid. No primeiro jogo Deivid escalou o time e optou para o jogo fora de casa o esquema de 3 volantes, porém utilizando Ariel Cabral nesta posição, voltou a dar chance para William e Allano como titulares, o time jogou mal mas ganhou da Ponte Preta fora de casa. Outra alteração importante foi a sacada do zagueiro Paulo Andre totalmente merecida devido suas atuações pífias recentemente o que era alvo de muitas criticas da torcida mas Luxa insistia em manter.

A estreia de fato do Mano foi em casa cheia, com show da torcida que lotou o Mineirão, Mano decidiu repetir a escalação de seu auxiliar e em uma manhã/tarde inspirada principalmente de William o time deu show, jogou muito bem em todos os aspectos e posições e conseguiu a primeira goleada no ano que empolgou a todos novamente.

O que resta é muita expectativa pra que este final de campeonato seja um vestibular para os jogadores e Mano consiga terminar o campeonato de forma aceitável e começar a trabalhar pra 2016, ter planejamento e que este novo ano que venha seja um espelho de 2013, o ressurgimento do time campeão e  que enche os olhos de todos na América latina.