sexta-feira, 13 de setembro de 2013

No Brasil quem dita as regras agora é Minas


Meu primeiro post no blog, será com muito prazer que corriqueiramente irei compartilhar de alguns dos meus pontos de vista.

Pretendo fazer algumas análises sobre as partidas do nosso time e demonstrar o que percebi da partida, e algumas vezes irei postar algum assunto que achar pertinente.

Para iniciar meus "trabalhos" no blog, queria falar um pouco sobre a febre azul que se espalha pelo país.

 Desde o começo do ano, a diretoria celeste trabalha em silêncio, como um bom mineiro utilizou uma política de contratação sem muito alarde e desta forma trabalhou em montar um elenco que combinasse com o estilo de trabalho do treinador escolhido para a função.

Esse ano até o treinador chegou com descredito em Minas. Até começar os jogos. O time foi demonstrando uma disposição tática e técnica muito envolvente. Um time rápido que joga de maneira moderna, mas ainda estava em formação. A torcida azul já começava a se animar.


No meio do ano o time já estava voando, algumas peças chegaram no meio da temporada pra agregar muito a filosofia implantada, principalmente o William que hoje tem jogado muito bem. Marcelo Oliveira faz do maior time de minas um time que joga parecido com o Bayer atual campeão da Champions League, com preenchimento de espaço e abafando seu adversário de forma espetacular.

Com a liderança do brasileiro e um futebol de dar inveja, a imprensa fora de Minas já não consegue mais deixar de enaltecer este time. Em todos os jornais só se fala do líder do Brasileirão. A contra gosto, é claro, principalmente de alguns jornalistas da terra da garoa que acham que o futebol de lá é o melhor do país, torcem o nariz, mas acabam tendo que assumir que atualmente quem dita as regras no futebol brasileiro é o Cruzeiro. O time a ser batido, o time que encanta, empolga de ver jogar.

Recentemente vi um jornalista paulista dizendo que o que empolga no Cruzeiro não são os jogadores, e sim a dinâmica, a maneira intensa com que tem disputado as partidas. Realmente é isso mesmo, não temos uma estrela solitária no time, nem um jogador com um renome internacional que mereça um destaque em particular, esse ano está evidente que existe um conjunto de atletas determinados e bem treinados para alcançar seus objetivos.

Hoje o que resta ao restante do Brasil é olhar para o lado azul de minas e aplaudir. Não existe mais aquele olhar de desdenho e até mesmo de arrogância que eu percebia de 2010 até o ano passado, hoje o Cruzeiro voltou a ter respeito e voltou a ser temido. 

La Bestia Negra voltou.



2 comentários:

  1. Caro Wellington... é verdade... O Azul está sobrando. E como está!!
    Mas existem dois fatores que devem ser observados e analisados jogo a jogo para que este brilho não seja apagado.
    Nossa defesa que é extremamente condicionada à escalação do Nilton e a falta de preparação para jogos tidos como finais.
    Hoje somos orgulho, mas não podemos esquecer que há 10 anos não somos!
    Mas como diria nosso velho amigo Adilson Batista: "Vamo aguardá"... e ver no que dá!!

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    1. Moisés, concordo com você, a pegada não pode mudar até o fim, temos exemplos pertinho da gente de campanhas boas que não deram em NADA. Fato que hoje somos o exemplo, mas tem que focar pra isso ai continuar. De todo jeito vamos continuar na expectativa e manter #fechadocomocruzeiro.

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